Você já ouviu falar sobre a cultura maker nas escolas? Conhecida por propor que os alunos literalmente coloquem a mão na massa e encontrem soluções criativas para seus problemas e desafios, esse é um estilo de ensino que vem ganhando espaço e muita importância dentro dos ambientes acadêmicos.
O que é a cultura maker?
Na década de 1960, vimos o punk surgir junto com o movimento de DIY – do it yourself – que buscava que as pessoas criassem e consertassem seus próprios objetos. Hoje, esse movimento se expandiu e deu origem ao que se chama de cultura maker.
A palavra maker vem do inglês e significa fazer, logo, assim como no diy, a proposta é fazer as coisas com as suas próprias mãos. Porém, a ideia é unir as facilidades tecnológicas que temos hoje para que os alunos desenvolvam seus próprios dispositivos e ferramentas, de forma que possam repensar a forma como veem o mundo e expandir sua formação social e profissional.
A importância da cultura maker nas escolas
Nos ambientes de formação acadêmica, é muito importante que os estudantes tenham contato com os novos desenvolvimentos tecnológicos que estão acontecendo no mundo e tenham a capacidade de propor suas próprias soluções, mas a importância da cultura maker vai muito além disso.
Promover o engajamento dos alunos
Já faz tempo que o cenário da educação do Brasil se encontra preso as mesmas metodologias de décadas anteriores. Tal situação faz com que seja difícil manter a motivação dos alunos com o estudo e o engajamento nas aulas.
Logo, uma vez que na cultura maker a ideia é aplicar a teoria na prática e deixar os estudantes fazerem as coisas, essa é uma grande oportunidade para fazer com que os estudantes prestem mais atenção nas aulas e, por consequência, realmente aprendam o que os professores falam.
Incentivar outras habilidades dos estudantes
Outro ponto muito importante que vem sendo percebido e criticado nas redes sociais é o fato de que as metodologias de ensino tradicionais não deixam os estudantes mostrarem todo o seu potencial.
Todavia, com a cultura maker, é preciso ir além dos conhecimentos ‘de vestibular’ uma vez que são propostos projetos de lógica, robótica e afins.
Logo, os estudantes são incentivados a desenvolver muito mais suas habilidades, e não apenas as cognitivas, mas também as emocionais, profissionais e sociais uma vez que desafios do dia a dia são apresentados.
Colaboração e sustentabilidade
Como apontado, essa é uma cultura que incentiva a colaboração nos projetos. Logo, os estudantes aprendem desde cedo a trabalhar em equipe, desenvolver habilidades de liderança e comunicação.
E, além disso, alguns dos projetos propostos pela cultura maker são os que envolvem a sustentabilidade, onde os estudantes são incentivados a desenvolver produtos ecológicos, metodologias de reciclagem e criação de seus próprios móveis através da marcenaria. Assim, desde cedo, os alunos entendem a importância de preservar o mundo em que vivemos e economizar nossos recursos.
É fato que, apesar de estar ganhando espaço nas escolas brasileiras, essa ainda é uma cultura que precisa ser difundida, visando tornar o ensino cada vez melhor e mais inovador, atraindo mais estudantes e tornando o ensino agradável.
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